Não temos culpa da dor a que fomos submetidas, mas temos responsabilidade sobre o que vamos fazer com ela: podemos transformá-la em sofrimento eterno ou em coragem e aprendizado para seguir em frente.
Em outras palavras, eu não tive culpa de ter desenvolvido um transtorno alimentar, mas fui a responsável por ter permitido que essa dor mandasse na minha vida por tanto tempo. Quando tive a coragem de assumir que precisava de ajuda e tratamento médico e encarei a responsabilidade de admitir que, sim, algumas vezes adotei o papel de vítima, eu encontrei o caminho da cura.
Responsabilidade é bancar os seus desejos e as consequências deles. Arcar com o que escolheu fazer para atender às suas vontades. E isso é extremamente complicado, muito mais do que pensamos. Em geral, tomamos certas atitudes, nos arrependemos e passamos a sentir uma culpa terrível que nos pune e nos tortura. Então, rapidamente, procuramos alguém para responsabilizar e aliviar a nossa culpa. Não me diga que você nunca viveu algo assim.
Sem responsabilidade, só haverá sofrimento.
Só haverá a culpa para ser atribuída aos outros.
Precisamos aceitar quando fomos nós que criamos a difícil situação que estamos enfrentando.
Temos que perguntar: Quais foram as escolhas que fiz que me colocaram nessa situação? E agora, quais são as escolhas que posso fazer para melhorar essa situação?
Trecho do Livro “A Vida Perfeita não Existe”.
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