Não conseguir se aceitar ou gostar de si mesmo é um dos maiores sofrimentos que o ser humano pode vivenciar. É uma verdadeira prisão. Superar esse sentimento é conquistar a liberdade. No entanto, esse é um dos feitos mais complexos da vida. Eu, por exemplo, só parei de sentir vergonha de mim mesma aos 36 anos. Aprendi que não há necessidade de erguer muros e colocar máscaras para me proteger; percebi que poderia parar de me esconder e de me diminuir e apenas ser quem sou. Tive que aprender a responder perguntas como: Quem eu sou? Do que sinto tanta vergonha?
E você?
O que a aprisiona?
Do que exatamente sente vergonha?
Do seu corpo? Da sua voz? Do seu sotaque? Da sua origem? Do jeito como se veste? De algo que você falou ou fez e se arrependeu? Da sua sexualidade? Dos seus desejos? Da sua fome? Dos seus sonhos? Dos seus “fracassos”?
Quando essa vergonha começou? De onde vem?
A vergonha paralisa, corrói, nos faz ter uma vida medíocre porque estamos sempre preocupadas com o que os outros vão pensar. É uma emoção dolorosa, que surge quando não conseguimos cumprir as expectativas inalcançáveis que estabelecemos. Você se julga deficitária perante o que quer que os outros pensem de você. A vergonha é sempre baseada na comparação com algo que você considera “ideal”, que você classifica como certo, adequado ou melhor.
Trecho do Livro “A Vida Perfeita não Existe”.
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