Quando a vida parece ruir diante da angústia de não gostar e quem somos, da aparência que temos e da inveja que sentimos, quando a vergonha que temos de nós mesmas se torna insuportável, precisamos descobrir um caminho para não adoecer.
É muito poderoso poder dizer “Eu sinto inveja”. Parece que a inveja começa a se desfazer no momento em que você admite que a sente. Claro, não queremos nos conformar em sentir inveja, pelo contrário! Quando você admite ter um sentimento que considera negativo, pode buscar caminhos para suavizá-lo. Mas como?
Não podemos curar o que não sabemos que sentimos. É impossível mudar algo que nem sabemos nomear. Admitir
a inveja é o primeiro passo, porque você a naturaliza e deixa de reprimi-la. É importante também compreender que, como seres humanos, nós sentimos tudo – coisas boas e coisas ruins. E precisamos nos permitir sentir tudo isso, pois só assim podemos aprender a ressignificar os sentimentos e a lidar com o que nos incomoda.
Eu acredito que esse caminho é aprender a olhar para dentro e elaborar as sombras da nossa personalidade. É ter a responsabilidade de entrar em contato com nossos sentimentos brutos, primitivos e obscuros.
Trecho do Livro “A Vida Perfeita não Existe”.
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