Pense nos últimos sete dias da sua vida. Você vai reparar que teve muito mais de ordinário, comum, simples, neutro do que de incrível, terrível ou extraordinário. Vivemos muito mais tempo na neutralidade do que no prazer absoluto. Não há nada de fascinante ou fora do comum em quase todos os dias na minha vida e aposto que na sua também não. Isso é o que eu chamo de “vida neutra”.
Mas eu odiava a vida neutra. Tinha a fantasia de que a “vida perfeita” dos outros era sempre radiante, incrível e extraordinária, e que a minha “vidinha medíocre” era uma droga.
A grande mudança aconteceu quando aprendi a ver felicidade na neutralidade, no simples, no comum.
Em meio a nossa rotina neutra, vivemos episódios de muita alegria e de muita dor. O problema é que não aceitamos nem a neutralidade nem o sofrimento. Queremos só a alegria, o prazer, as coisas boas, e é aí que começa a infelicidade.
Trecho do Livro “A Vida Perfeita não Existe”.
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