Autocompaixão

Este livro está entre os mais importantes da minha vida. Li Self-Compassion pela primeira vez em 2016, em inglês, porque ainda não havia a tradução para o português.

Quando o livro AUTOCOMPAIXÃO foi publicado no Brasil, em 2018, eu li novamente. Tenho vários trechos no meu celular e leio com frequência para lembrar de como eu preciso me tratar melhor.

O meu trecho favorito é este: “As regras do jogo para atingir o “suficientemente bom” parecem sempre permanecer fora de alcance, o que é frustrante. Precisamos ser inteligentes e atléticos e elegantes e interessantes e bem-sucedidos e sexies. Ah, e espiritualizados também. Não importa o quanto façamos algo bem, sempre haverá alguém que parece fazer melhor. O resultado dessa linha de pensamento é preocupante: milhões de pessoas precisam tomar medicamentos todos os dias apenas para lidar com o seu cotidiano. A insegurança, a ansiedade e a depressão são extremamente comuns em nossa sociedade, e muito disso é devido ao autojulgamento, por nos martirizarmos quando sentimos que não estamos vencendo no jogo da vida”.

Chorei litros nessa leitura e tenho certeza que você também vai se emocionar. O maior aprendizado que Kristin Neff nos proporciona é que é preciso parar com o autojulgamento feroz. Devemos nos tratar com a mesma bondade, carinho e compaixão que dedicamos a um bom amigo. Você já percebeu que não há quase ninguém a quem tratemos tão mal quanto a nós mesmos?

Pense: como você se trata? Quais palavras você usa para se punir?

A autocompaixão determina o modo como nos relacionamos com decepções e fracassos inevitáveis, nos livrando da tarefa impossível de construir uma vida à prova de falhas, fracassos ou sofrimentos.

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