Estamos passando por tempos difíceis. A incerteza, o medo, a angústia tem sido o pano de fundo do cotidiano de milhares de pessoas pelo mundo.

Estamos enfrentando a maior crise mundial dos últimos tempos e será que estávamos prontos para isso? Obviamente não. Mas… e agora?

Estamos entendendo (todos ao mesmo tempo ao redor do mundo) que nunca tivemos garantia de absolutamente nada, embora gostássemos de “brincar e fingir” que tínhamos tudo sempre muito bem planejado. A humanidade está aprendendo que o aqui e agora é o único local onde podemos fazer algo de diferente, é tudo que está em nossas mãos. E que o futuro… o futuro, não há como prever.

Lembrar que viver o aqui e agora é o que garantirá que possamos ter força e energia para enfrentar todo este período de quarentena. No Budismo, existe o princípio da impermanência, que é a noção de que nada dura para sempre. Que os momentos, por mais que pareçam eternos, de fato tem um começo, um meio e um fim.

E o que isso significa? Acolher todas as nossas incertezas e medos. Mas não se paralisar por elas. Lembrar que pensamentos são como ondas, eles vêm e vão.

Tenha gentileza com seus sentimentos, se permita sentir medo, chorar, ficar mais quieto, mas também se permita parar e pedir ajuda nestes momentos. Use este momento tão difícil para olhar e cuidar de dores que estavam escondidas atrás de uma rotina insana de trabalho.

Que todos nós possamos fazer o possível, não o ideal (até porque ele não existe), para que tudo e todos fiquem bem. Sabe aquela frase piegas: Fazer do Limão uma Limonada? É meu caro, vamos fazer a melhor limonada possível! Respeitando nossos limites.

Seremos os mesmos após esta experiência? Certamente não.

Ainda bem!